Em continuidade ao Projeto Novos Olhares, no mês de setembro, foram chamados trabalhos que tratassem do tema Cidade Inclusiva: Arquitetura para todos. Foram recebidos 13 projetos provenientes de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Os trabalhos apresentados são muito diversos e abordam temas como requalificação cultural, parques lineares, espaços residuais, valorização de espaços de importância histórica e racial, reconexão paisagística e memorial, habitação de interesse social, mobilidade, abrigo para refugiados, espaços para pessoas com deficiência.
Em ordem alfabética, seguem os trabalhos selecionados e os pareceres do Júri:
- Da luz à luz – Nova Biblioteca para o Instituto Benjamin Constant: “O projeto cria um espaço subterrâneo, dando novo uso e significado ao espaço central do edifício histórico. Define espacialidades instigantes com vistas a experiências sensoriais, aproximando-se de uma definição fenomenológica do projeto arquitetônico”.
- Memória do Invisível: interpretando territorialidades negras na zona portuária do Rio de Janeiro: “O trabalho mapeia e resgata os marcos da territorialidade negra na zona portuária do Rio de Janeiro, fortalecendo o sentido de pertencimento e de identidade cultural, social e histórica, trazendo visibilidade a lugares e personagens para além dos já conhecidos e reconhecidos oficialmente”.
- SHIS: Sistema de Habitação de Interesse Social – Centro de Limeira-SP: “0 projeto parte de um diagnóstico do centro da cidade de Limeira, identificando o potencial de terrenos subutilizados para ocupação de HIS, oferecendo uma alternativa à implantação de grandes conjuntos ou edifícios altos. A arquitetura e a escala dos blocos, que variam entre 18 e 47 unidades, favorecem a integração social entre os futuros vizinhos em pátios e espaços aprazíveis de uso comum. A volumetria, a forma, a fenestração e a materialidade são muito bem trabalhadas”.